Temos dois centros.
Um, verdadeiro, veio conosco, outorgado pelo Criador - trata-se do Eu.
O outro, falso, foi-nos outorgado pela Sociedade - trata-se do Ego, um grande truque.
É através do Ego que a Sociedade nos formata a ponto de controlar e ditar comportamentos.
Esse farsante penetra em nossas entranhas e se ajusta de tal maneira que passamos a tê-lo como se fosse a nossa própria identidade.
E caso a Sociedade não nos reconheça por meio dele, acabamos abalados e confusos a ponto de nem sabermos mais quem realmente nós somos.
Enquanto isso, o nosso Eu permanece submerso, à sombra do vilão representativo da Sociedade, mas inquieto o suficiente a ponto de provocar um quê de infelicidade que, do lado de fora, não conseguimos decifrar muito bem.
Desesperados, tentamos aliviar com chutões o perigo que ronda a nossa área.
Um, verdadeiro, veio conosco, outorgado pelo Criador - trata-se do Eu.
O outro, falso, foi-nos outorgado pela Sociedade - trata-se do Ego, um grande truque.
É através do Ego que a Sociedade nos formata a ponto de controlar e ditar comportamentos.
Esse farsante penetra em nossas entranhas e se ajusta de tal maneira que passamos a tê-lo como se fosse a nossa própria identidade.
E caso a Sociedade não nos reconheça por meio dele, acabamos abalados e confusos a ponto de nem sabermos mais quem realmente nós somos.
Enquanto isso, o nosso Eu permanece submerso, à sombra do vilão representativo da Sociedade, mas inquieto o suficiente a ponto de provocar um quê de infelicidade que, do lado de fora, não conseguimos decifrar muito bem.
Desesperados, tentamos aliviar com chutões o perigo que ronda a nossa área.
Damos bico em qualquer direção e se possível for, somos capazes de jogar tudo para escanteio.
Mas nada consegue amenizar a amarga dor provocada pelo Eu que, resistente, teima em tomar de vez o seu lugar.
No centro absoluto da vida.
TÉRCIO DE PAIVA FARIAS
Um comentário:
Muito Bom!
Bom mesmo seu artigo sobre "Dois Centros", com o Ego tentando roubar nosso eu o tempo todo, vivemos insatisfeitos e escravos de nós mesmos...
parabéns
darlene
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