
Em um quintal pequeno de um vila judaica, um refinador de metais observa com atenção os sulcos e veios do chumbo e de outros metais nos pedaços de rocha tirados da profundeza da terra.
Seus olhos experientes já perceberam que misturado com o minério existe prata.
Prepara o fogo, pega o martelo e começa a esmagar a massa informe em pequenos pedaços.
Coloca tudo em um pequeno recipiente de barro chamado cadinho, que cuidadosamente é levado ao fogo no ponto exato.
Senta-se e espera, mas sem tirar a atenção do fogo, pois a prata é muito valorosa para perder-se por alguma displicência de sua parte.
O minério, vagarosamente, vai amolecendo, e a prata, por sua menor fusão e maior densidade, é quem primeiro se funde, chiando e borbulhando ao liberar o oxigênio nela contido.
Nessa altura, as impurezas incrustadas desapegam-se e sobem à superfície, ficando bem à vista do refinador, que atento, lança-as fora imediatamente.
Esse processo de limpeza se repete muitas vezes, até que ... sorriso de satisfação se estampa na face cansada do fundidor.
Um líquido prateado vai tomando forma e com tal consistência que o refinador pode até ver o seu próprio reflexo, bem nítido, na preciosidade à sua frente.
Finalmente a prata está refinada, não antes de um longo e doloroso processo carregado de paciência.
O que antes era feio e grosseiro, tornou-se belo e precioso, mas teve que passar por dura prova e tremendas provações.
Seus olhos experientes já perceberam que misturado com o minério existe prata.
Prepara o fogo, pega o martelo e começa a esmagar a massa informe em pequenos pedaços.
Coloca tudo em um pequeno recipiente de barro chamado cadinho, que cuidadosamente é levado ao fogo no ponto exato.
Senta-se e espera, mas sem tirar a atenção do fogo, pois a prata é muito valorosa para perder-se por alguma displicência de sua parte.
O minério, vagarosamente, vai amolecendo, e a prata, por sua menor fusão e maior densidade, é quem primeiro se funde, chiando e borbulhando ao liberar o oxigênio nela contido.
Nessa altura, as impurezas incrustadas desapegam-se e sobem à superfície, ficando bem à vista do refinador, que atento, lança-as fora imediatamente.
Esse processo de limpeza se repete muitas vezes, até que ... sorriso de satisfação se estampa na face cansada do fundidor.
Um líquido prateado vai tomando forma e com tal consistência que o refinador pode até ver o seu próprio reflexo, bem nítido, na preciosidade à sua frente.
Finalmente a prata está refinada, não antes de um longo e doloroso processo carregado de paciência.
O que antes era feio e grosseiro, tornou-se belo e precioso, mas teve que passar por dura prova e tremendas provações.
"Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata". (Sl. 66:10)
Não há outro jeito.
Para se tornar prata, é preciso passar por provas e provas de fogo, senão não há possibilidade de depuração.
O teste de fogo expõe sujeiras e toda espécie de falhas e defeitos, a nada encobre, deixa tudo à mostra e bem na crista da onda para todo mundo ver.
"O crisol (cadinho) é para a prata, e o forno para o ouro, mas o Senhor prova os corações". (Pv. 17:3)
Duas coisas são fundamentais no processo de depuração:
a primeira é que as escórias têm que ficar expostas, e à mercê da maledicência alheia;
a segunda é que elas têm que ser rejeitadas e, sem cerimônia alguma, jogadas fora.
"Lança fora ao escarnecedor, e se irá a contenda, e cessarão a questão e a vergonha". (Pv.19:10)
É só depois da cuidadosa depuração feita pelo fundidor que a prata pode mostrar todo o seu fulgor.
Deus - o cuidadoso refinador - não dá moleza para as imundas escórias, até porque o brilho prateado de cada um pode correr o risco de ficar obscurecido se assim Ele não proceder.
Se a sujeira for deixada, a prata também ali permanece, só que será taxada como prata rejeitada porque estará cheia de impurezas.
"Já o fole se queimou, o chumbo se consumiu com o fogo; em vão fundiu o fundidor tão diligentemente, pois não são arrancados. Prata rejeitada lhes chamarão,
porque o Senhor os rejeitou". (Jr. 6:29-30)
O segredo, prezado amigo, é: deixar-se limpar de toda a sujeira.
E o que faz a limpeza tem habilidade celestial, e sabe como ninguém, extrair toda a impureza que pode toldar o fulgor pessoal.
TÉRCIO DE PAIVA FARIAS
2 comentários:
Texto muito interessante, muito útil para nossa vida espiritual.
A referência de Pv 19:10 é na verdade Pv 22:10
Obrigado, corrigindo...
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