

O antônimo do amor é o ódio.
Mas o que estraçalha o amor é a indiferença.
Mas o que estraçalha o amor é a indiferença.
O ódio - forma pervertida do amor - ainda consegue a façanha de, pelo menos, tratar o outro como uma pessoa.
Já a indiferença, por sua vez, não tem um pingo de consideração, estabelece que o outro não passa de uma coisa estratificada e ponto final.
Ao final das contas, a indiferença é bem pior do que um ataque frontal, pois o ataque pressupõe que o agressor, só o faz porque ainda considera o outro como uma pessoa, algo passível de ser confrontado.
Ao final das contas, a indiferença é bem pior do que um ataque frontal, pois o ataque pressupõe que o agressor, só o faz porque ainda considera o outro como uma pessoa, algo passível de ser confrontado.
Por seu turno, a desconsideração por um semelhante e por suas necessidades - a indiferença - é cruel o bastante para deixar o outro desnudo de sua personalidade e rebaixado à categoria de um mero objeto impessoal.
Convenhamos cá entre nós, é crueldade demais para o nosso gosto.
Imaginem então como o é para o gosto do Todo-Poderoso.
TÉRCIO DE PAIVA FARIAS
Imaginem então como o é para o gosto do Todo-Poderoso.
TÉRCIO DE PAIVA FARIAS
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