"Também pões os meus pés no tronco,
e observas todos os meus caminhos,
e marcas os sinais dos meus pés". ( Jó 13:27 )
Podemos interpretar o que Jó quis dizer a Deus da seguinte maneira:
O termo "pés no tronco" significa imobilização.
O patriarca pediu uma parada para que, impedido de qualquer iniciativa pessoal, pudesse ser avaliado em profundidade.
A expressão "observas todos os meus caminhos" dá conta da visualização de seus atos no sentido de avançar os pés em marchas regulares efetuadas.
O patriarca, fiado na retidão de seus passos, ousou colocar todas as suas ações empreendidas à mercê da visão perscutradora do Todo-Poderoso.
A frase "marcas os sinais dos meus pés" refere-se aos possíveis registros deixados por tantos caminhos enveredados.
O homem de Deus tinha plena certeza de que não havia uma pegada sequer que desabonasse a sua trajetória.
O que podemos deduzir da argumentação do patriarca diante de Deus ?
Ora, que passos passam e que pegadas ficam.
Jó fez foi um paralelo com o pecado e, confiante, aproveitou para convidar o Altíssimo para uma averiguação apurada de possíveis deslizes seus.
Ele estava firmado na tese de que pecados passam; conseqüências, estas ficam.
E o que fica dos pecados é o que Deus mais atentamente examina, logo, no seu caso, não havia nada a temer.
Ocorre porém, que Deus também pede conta dos pecados.
Ele está de olho vivo em ambos - nos pecados e nas conseqüências - nos passos e nas pegadas.
Que o Senhor seja louvado!
PR. TÉRCIO DE PAIVA FARIAS
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